Após reassumir o governo do Estado nesta segunda-feira (06), o governador Rafael Fonteles apresentou, durante coletiva de imprensa, os resultados da missão que realizava no continente asiático. O gestor esteve em busca de investimentos e parcerias com a China, Japão e Coreia do Sul.
Um dos principais motivos da viagem, o hidrogênio verde foi defendido pelo governador como uma alternativa para a redução de gases poluentes e com potencial de desenvolvimento. "Essa matriz limpa não pode ser apenas eólica e solar porque tem varias atividades, eu tenho que guardar, armazenar. Esse combustível novo é o hidrogênio e seus derivados. O Piauí, por ter boas condições de sol, vento e água, necessários para criação do hidrogênio, tem tudo pra ser uma potência geradora desse novo combustível.
Ademais, Fonteles destacou que o nova fonte de energia deve ser fonte não só de uso da população e indústria nacional, mas também exportada. Ele também informou a previsão de primeira indústria de hidrogênio operando no Piauí.
"O nosso hidrogênio produzido aqui vai servir tanto para a indústria nacional, que precisará se descarbonizar, apesar do Brasil ter uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta, vai precisar cumprir protocolos, mas sem dúvidas a importação, principalmente para a Europa. Qualquer projeto de energia tem a fase de licenciamento. Queremos até o final do próximo ano estar começando as obras e em 2026 ou 2027 ter a primeira indústria operando".
O chefe do executivo estadual falou ainda sobre experiências sobre tecnologia compartilhadas nos países asiáticos, sobretudo na Coreia do Sul e Japão. "Lá, houve um esforço muito grande em tecnologia e inteligência. alem disso, essa febre educacional leva mais oportunidades. essas tecnologias estao disponiveis e fazem parte de um investimento em educaçao e em varias areas.
Sobre parcerias, Rafael Fonteles falou sobre os investimentos que estão sendo feitos no porto de Luís Correia. Segundo ele, a tendência é que a iniciativa privada, conquistada durante os encontros na Ásia, seja a principal investidora dos proximos terminais.
"O estado pode entrar nesses investimentos, sobretudo em infraestrutura. Planejamento, organização, qualificação. Tudo isso é importante para que a iniciativa privada e as parcerias possam vir. Mas também entrar com recursos. Por exemplo, o porto de Luís Correia estamos investindo lá R$150 milhões de reais. Ja para os próximos terminais você vai ver que o investimento privado vai prevalecer, do mesmo jeito o intermodal