A mudança do clima é um desafio comum para a humanidade. A China registrou, nesses últimos meses, os maiores tufões com ventos de 340km/h e recordes de temperatura, com 52,2Cº em julho. São por motivos como esses que a tendência do mundo é investir em energias limpas.
Nesse sentido, tanto a China como o Brasil tem metas para zerar a emissão de carbono, respectivamente até 2060 e 2050. O governador do Piauí, Rafael Fonteles, desembarca na China na próxima semana para tratar de investimentos e produção do hidrogênio verde.
No último mês, Fonteles anunciou que o Piauí será o maior produtor de hidrogênio e seus derivados no Brasil. O projeto será implantado na zona de processamento de importação em Parnaíba e exportado pelo porto de Luís Correia. O Piauí é o terceiro maior produtor de energia limpas do país.
A China também está nesse caminho, em apenas sete anos, de 2013 a 2020, reduziu em 40% o número de particulas nocivas no ar. De acordo com o relatório do INstituto de Política de Energia, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Foi a maior redução da poluição do meio ambiente de um país em um curto período de tempo.
No ano passado, as emissões de dióxido de carbono caíram somente 0,8% em relação a 2021. Na Conferência Global de Conexão de ENergia, em Pequim, Zhang Wenjian, vice do Ministério de Assuntos civís da China, reconheceu que o problema não pode ser resolvido somente por um país e chamou uma cooperação internacional. Empresas públicas e privadas da China estão interessadas pelo tema.