Menos de uma hora após o horário oficial de abertura das urnas na Venezuela para a votação para presidente neste domingo (28), o ditador Nicolás Maduro voltou a dizer que é o único que pode garantir a paz no país.
"Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais e garantirei que sejam respeitados", disse Maduro a repórteres, após deixar o local de votação.
O ditador afirmou ainda que se trata do único candidato político perseguido nesse processo. "Perseguido internacionalmente", afirmou, em referência às críticas que recebe da comunidade internacional pela autocratização que conduziu no país.
A dupla de candidato oficial da principal coalizão opositora tem pedido que os eleitores sigam nos centros de votação até o momento de auditoria das urnas para que possam observar as atas eleitorais e seus resultados.
Bocas de urna são proibidas no país, e o resultado só se dá a conhecer quando já estiver decretado pelo CNE. As urnas fecham oficialmente às 19h (18h locais), mas a votação só se encerra quando todos na fila tiverem votado. Espera-se que os resultados sejam divulgados apenas na madrugada de segunda-feira.
Maduro ainda exigiu que não haja nenhum tipo de interferência externa no pleito. "A Venezuela não interfere nas eleições de nenhum outro país", disse ele.
(Com informações da FolhaPress - Mayara Paixão)