Secretário: “Nenhum cargo será criado com reforma”

a reforma será custeada pela extinção dos Grupos Especiais de Trabalho, que tem 409 cargos. A reforma criaria apenas 359 cargos

Luciano Nunes | Andrê Nascimento
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O deputado estadual e secretário de governo, Luciano Nunes, disse ao meionorte.com que com a reforma administrativa, proposta pelo prefeito de Teresina Firmino Filho, nenhum cargo será criado, como têm afirmado vereadores do PT. Segundo ele, os servidores serão apenas alocados.

O presidente municipal do PT, o vereador Francisco Sales, juntamente com outros vereadores do partido, foram os únicos contra o pedido de votação em regime de urgência feito pelo prefeito Firmino Filho. Segundo eles, a reforma precisa ser mais bem analisada, e pode custar caro para os cofres da prefeitura, pois com a criação de novas secretarias e coordenadorias, seria acrescido algo em torno de 1500 cargos à prefeitura.

Luciano Nunes nega, e afirma: ?Realmente não sei de onde tiraram esses 1500 cargos?. Ele explicou que a reforma será custeada pela extinção dos Grupos Especiais de Trabalho, que ao todo são 30, com 409 cargos. ?Toda a reforma cria 359 cargos, por tanto, menos do que havia nos grupos especiais?, disse Luciano.

?Nenhum centavo foi acrescido ao orçamento 2013?. Ele explicou que, em casos como das SDUs, onde será criada uma secretaria que agregue as superintendências, cargos não serão criados, se sim, remanejados. Ele disse também que todos os recursos previstos para investimento continuam, e nenhum centavo dele foi alocado para contratação ou pagamento de pessoal.

Para ele, a reforma é bastante necessária, e citou como exemplo o caso da Fundação Municipal de Saúde, que será dividida em três órgãos: a Fundação Hospitalar, Secretaria Municipal de Saúde e a própria Fundação. ?A Fundação Municipal de Saúde se pagava e se fiscalizava, algo totalmente inconcebível dentro de uma gestão pública?, argumentou Luciano.

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