Registro de armas de fogo cai 53% nos primeiros cinco meses de 2023

Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 2023 foram expedidos um total de 46.363 novos registros de armas de fogo até o momento.

Registro de armas de fogo cai 53% nos primeiros cinco meses de 2023 | Reprodução
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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quinta-feira (21), o registro de armas de fogo apresentou uma queda de 53% nos cinco primeiros meses de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.

O pronunciamento foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada com o objetivo de fornecer atualizações sobre o progresso de alguns assuntos que estão sendo monitorados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Entre os temas abordados estavam o combate ao garimpo ilegal, a operação Escola Segura e o decreto relacionado ao superendividamento.

Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 2023 foram expedidos um total de 46.363 novos registros de armas de fogo até o momento, em comparação com os 98.435 registros do ano anterior. O ano de 2022 encerrou com um total de 250.839 armas registradas. Em média, o Brasil registrou aproximadamente 345 novos registros de armas por dia nos primeiros cinco meses deste ano. Em 2022, essa média era de 687 novos registros por dia, ou seja, cerca de 29 a cada hora.

Neste ano, abril registrou o menor número de novas armas, com 1.028 registros. O mês com o maior número de registros de novas armas foi janeiro, com 13.479, porém, esse número ainda é menor do que o menor registro de novas armas em um mês de 2022, que foi em novembro, com 15.513. Em agosto do ano passado, ocorreu o maior registro mensal, com um total de 29.057 novas armas. A redução no número de armas de fogo foi celebrada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, devido ao fato de não ter havido um aumento nos registros de homicídios em todo o país.

"Havia uma mitificação, um falseamento, que dizia que uma restrição de armas conduziria a uma disparada de crimes violentos. Até o presente momento, nós temos restrição ao armamentismo e nós não tivemos crescimentos de homicídios. Mostrando o que sempre dissemos, que não havia uma relação mecânica entre o desarmamento e homicídios", afirmou Dino. 

De acordo com as informações fornecidas pela assessoria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro Flávio Dino estava se referindo aos dados divulgados pelo Monitor da Violência do g1, na última terça-feira (20). 

Segundo esses dados, houve uma redução de 0,7% no número de homicídios registrados nos três primeiros meses de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, foram registrados 10,2 mil assassinatos nesse período.

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