O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou na quarta-feira (17) que os dois suspeitos de apedrejar a estudante de 11 anos praticante de candomblé devem ser enquadrados no mesmo artigo do Código Penal usado pelo parlamentar para processar os organizadores da Parada Gay. Feliciano condenou o ato que, segundo testemunhas, teria sido praticado por evangélicos.
"Nunca tinha ouvido falar de tal acontecimento partindo de evangélicos. Existem loucos em todo lugar. Se forem [evangélicos], cadeia para eles. Religião não é escudo contra o crime."
O deputado disse que a ação foi uma "barbaridade" e prometeu fazer pronunciamento sobre o assunto no plenário.
A menina foi apedrejada na cabeça enquanto caminhava vestida com trajes típicos do candomblé, no último domingo (14), no Rio. Ontem, ela passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). Até o momento, a polícia não havia identificado os suspeitos.