Nesta quarta-feira (11/5), o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que vai fazer um "esforço" para tentar concluir a sessão do impeachment até 22h. Em entrevista a jornalistas ele comentou o processo contra a presidente Dilma Rousseff (PT). “O impeachment está na raiz da nossa história e tem sido fonte de muito retrocesso. A minha expectativa é de que este momento só ajudará o Brasil se não danificar a democracia".
Ele também comentou sobre os direitos que a presidente Dilma Rousseff terá após a votação, em caso de admissibilidade do impeachment. "Me comprometo a, tão logo o Senado decidir, se esta for a decisão, para antecipar o exato teor da citação. A citação terá os direitos mínimos da presidente Dilma", afirmou o senador.
Renan Calheiros afirmou que não votará na sessão de hoje e disse ainda: "Para manter a independência, a isenção e a imparcialidade. Votar seria negar tudo isso". Ele ainda se posicionou cada vez mais parlamentarista e que continuará sendo. O senador finalizou a entrevista afirmando que está preparado para conduzir a sessão no Senado.