Saiba qual argumento usado por Dino para convencer os indecisos na disputa pelo STF

Os aliados do ministro da Justiça estão se mobilizando para conquistar apoio e já possuem argumentos para convencer os senadores mais hesitantes

Ministro Flávio Dino (PSB-MA) | Ed Alves/CB/DA.Press
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Enquanto a oposição bolsonarista busca articular estratégias para bloquear a indicação de Flávio Dino (PSB-MA) ao Supremo Tribunal Federal (STF), os aliados do ministro da Justiça estão se mobilizando para conquistar apoio e já possuem argumentos para convencer os senadores mais hesitantes.

Dino necessita de pelo menos 41 votos para garantir sua nomeação ao STF, e, conforme mencionado anteriormente, seus aliados circulam pelo Senado com uma lista que contabiliza o endosso de 55 parlamentares. A oposição contesta essa contagem, assegurando que já reúne pelo menos 32 votos contrários a Dino.

Devido à incerteza desse cenário, os apoiadores de Dino preparam uma ofensiva direcionada aos indecisos, buscando diminuir as críticas à indicação de Lula para a vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber.

A estratégia governista pretende destacar que nove dos 10 ministros do STF manifestaram publicamente seu apoio à indicação de Dino, incluindo Kassio Nunes Marques, indicado ao tribunal pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A indicação de Flávio Dino traz fôlego ao tribunal no enfrentamento de questões relevantes para a sociedade", afirmou Nunes Marques em nota divulgada no site do STF.

Além disso, os aliados de Dino ressaltam o respaldo da cúpula do Senado, incluindo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já se movimenta para suceder Pacheco em 2025.

Com todo esse suporte, a perspectiva é de que Dino tenha grandes chances de êxito. A estratégia é explorar o instinto de sobrevivência dos parlamentares, alertando que votar contra Dino no Senado seria se indispor com um ministro que poderá se tornar influente no Supremo e que, se aprovado, comandará os tribunais de forma consecutiva, podendo permanecer no STF até 2043.

Os aliados de Dino apostam que os senadores ponderarão sobre a viabilidade de entrar em atrito desgastante que pode não valer a pena no longo prazo.

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