Saiba quem é o pastor que apoiou Bolsonaro e agora elogia e ora por Lula

As declarações de Otoni de Paula geraram uma onda de críticas nas redes sociais, levando o deputado a gravar um vídeo explicativo

Otoni de Paula, Jair Bolsonaro e Lula | Montagem/MeioNews
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Otoni de Paula (MDB-RJ), pastor do Ministério Missão de Vida e filho do falecido político Otoni Moura de Paulo, destacou-se nos últimos dias por sua abordagem inusitada em relação ao presidente Lula (PT). Durante uma agenda no Planalto na terça-feira (15), Otoni, que tradicionalmente apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fez declarações que chamaram a atenção por sua cordialidade em relação ao atual governo.

QUE É Otoni de Paula?

Nascido em 22 de novembro de 1976, no Rio de Janeiro, Otoni passou sua infância em Nova Iguaçu, onde iniciou sua trajetória profissional em uma rádio. Aos 17 anos, foi consagrado pastor e fundou sua própria igreja em 1998. Com um histórico político que inclui candidaturas a vereador e deputado, ele foi reeleito em 2022, garantindo seu mandato até 2027. Otoni se posiciona como defensor de valores cristãos e políticas sociais Outorgas à saúde, segurança e combate à corrupção.

Durante a cerimônia de sanção do Dia Nacional da Música Gospel, Otoni expressou ao presidente Lula sua disposição de dialogar, ressaltando que, embora muitos evangélicos não tenham votado nele, é importante considerar os benefícios sociais de seu governo. Ele fez um apelo para que o presidente se aproximasse da comunidade evangélica e enfatizou a importância de orar pelas autoridades, destacando que "não temos outra opção pela Bíblia a não ser orar por Vossa Excelência".

onda de críticas nas redes sociais

As declarações de Otoni geraram uma onda de críticas nas redes sociais, levando o deputado a gravar um vídeo explicativo. Em sua defesa, ele destacou que seu objetivo ao comparecer ao evento foi representar a Frente Parlamentar Evangélica e não indicar um apoio político ao PT. Otoni reafirmou sua posição ao afirmar que parabenizar Lula pelos programas sociais não deve ser visto como uma traição à sua fé ou a suas convicções políticas.

Por fim, Otoni de Paula fez um apelo à compreensão, pedindo desculpas a quem se sentiu ofendido por suas declarações, mas reiterou que não se arrependeu de sua participação no evento. Com uma trajetória marcada pela fusão entre fé e política, o deputado continua a navegar por um cenário político complexo, buscando representar tanto sua comunidade religiosa quanto os interesses de seus participantes.

Para mais informações, acesse meionews.com

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