Saiba quem são os 5 políticos mais ricos do Brasil e de onde vem a fortuna

A maioria dos entes listados possui empresas de sucesso, destacando-se nos seus Estados.

Tem piauiense na lista! Conheça os 5 políticos mais ricos do Brasil | Reprodução
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A mensuração dessa riqueza não é uma tarefa simples: o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contendo as declarações de patrimônio apresentadas por indivíduos que participam de eleições – sendo a única fonte consolidada de informações sobre a riqueza dos políticos – revela-se um recurso incompleto. 

Dito de outra forma, devido às diretrizes fiscais da Receita Federal, indivíduos têm permissão para declarar parte de seus ativos, como propriedades, com base no valor original de aquisição. Isso resulta na ausência de uma exigência de atualização desses ativos de acordo com os valores de mercado até o momento de sua venda, potencialmente resultando em consideráveis discrepâncias, conforme destacado por matérias da Folha de S. Paulo e da Carta Capital. 

1. Lirio Parisotto

Lirio Parisotto 

Eleito como segundo suplente de senador, na chapa do amazonense Eduardo Braga, Lirio Parisotto entrou para a política em 2010, como financiador da campanha. Prática tradicional da política brasileira, milionários costumam chegar ao Senado como suplentes, onde fazem um acordo com seus candidatos para exercerem parte do mandato sem que precisem batalhar por votos.

A fortuna de Lirio Parisotto (estimada em US$ 1,6 bilhão pela Forbes) começou a se formar quando, em 1988, ele fundou a Videolar, que viria a se tornar uma das maiores empresas da indústria fonográfica brasileira. Em 2002, entrou para o setor petroquímico, inaugurando a primeira indústria do segmento na Região Norte dedicada à produção de poliestireno, um material plástico usado como matéria prima pela Videolar e diversas indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus.

2. Blairo Maggi

Blairo Maggi

Reconhecido como o "Rei da Soja" e uma das figuras mais influentes no setor do agronegócio no Brasil, o atual ministro da Agricultura conquistou uma cadeira no Senado pelo Partido da República (PR) em 2010. Na ocasião, ele apresentou uma declaração ao Tribunal Eleitoral informando possuir um patrimônio de R$ 152,4 milhões. Considerando apenas o ajuste pelo índice de inflação acumulado durante esse intervalo, esse montante equivaleria a mais de R$ 239,7 milhões em valores atuais. Além de suas funções como senador e ministro, Blairo também exerceu o cargo de governador do Mato Grosso entre os anos de 2003 e 2010.

3. Newton Cardoso

Newton Cardoso

Ex-governador de Minas Gerais e ex-deputado federal, Newton Cardoso é um dos políticos mais conhecidos de seu estado, um dos principais nomes do MDB. Está na política desde 1973, quando assumiu a prefeitura de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

 Newton convocou uma coletiva de imprensa na qual, com palavrões e termos chulos, descreveu os bens que compõem seu patrimônio. “Minha fortuna é muito maior que o que eles falaram”, declarou. Aos jornalistas, ele afirmou possuir 145 fazendas (uma delas com dois poços de petróleo), 145 carros, dois apartamentos nos Estados Unidos, um hotel em Paris, um refúgio em Roma, um apartamento na capital francesa, uma praia e duas ilhas (uma na Bahia e outra em Angra dos Reis). Um ano depois, o magnata concorreu à Câmara pela última vez. Ao TSE, no entanto, ele declarou que era dono de uma fortuna bem mais modesta: R$ 77,8 milhões.

4. Marcelo Beltrão de Almeida

Marcelo Beltrão de Almeida

Tendo comunicado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a posse de um patrimônio no valor de R$ 740,4 milhões no ano de 2014, quando sua tentativa de eleição como senador pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no Paraná não teve êxito, Marcelo Almeida é um nome recorrente na relação dos candidatos mais abastados nas eleições. Ele ocupou a posição de vereador em Curitiba durante dois mandatos e, na condição de suplente, assegurou uma cadeira na bancada representante do Paraná na Câmara dos Deputados nas duas últimas legislaturas. Formado em engenharia civil, membro atualmente filiado ao Partido Verde (PV), o político é filho de Cecilio do Rego Almeida, fundador do grupo CR Almeida, que veio a falecer em 2008.

5. João Vicente Claudino 

Filho de João Claudino Fernandes, que foi segundo suplente do Senador Ciro Nogueira (PP-PI), em 2010, João Vicente Claudino herdou não somente o gosto pela política, mas também a grande fortuna deixada pelo empresário. Seu pai era dono do Grupo João Claudino, um dos maiores conglomerados do país. Seu portfólio de atuação vai desde lojas de departamentos a fábricas de colchões e bicicletas. Ao todo, são 16 firmas sediadas em Teresina. Em 2010, Claudino declarou ao TSE que era dono de R$ 623,5 milhões. 

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