THE está com as finanças no fundo do poço em relação à Saúde, diz Firmino Filho

O prefeito falou também da necessidade de melhoria em habitação

Firmino Filho participou do programa Agora | Efrem Ribeiro
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O prefeito de Teresina, Firmino Filho, participou do programa Agora desta quarta-feira, 18, e ratificou a importância do programa de moradia da capital, além da difícil situação financeira da Saúde.

Ele disse que o déficit de moradia ainda é muito grande por várias razões, dentre elas, o comprometimento da renda com aluguel. ?Estimativas mostram que para o ano de 2014, o déficit é de 30 mil moradias. Nesse contexto, há famílias que comprometem 25% de sua renda com pagamento de aluguel, casais jovens que se casam e vivem com os pais, famílias que vivem em condições não apropriadas em condições de habitabilidades, entre outras.?

A solução, segundo ele, está com a execução de programas de moradias, a exemplo do Minha Casa, Minha Vida. ?Para resolver essa situação precisamos investir em calçamentos e construções urbanas. Nós temos o Minha casa minha vida como alternativa para isso e já entregamos mais de 5 mil novas unidades. Algumas denúncias de uso irregular de alguns imóveis já estão sendo apuradas junto a caixa.?

Firmino assegura que o desejo é diminuir o déficit habitacional com a entrega de novas residências. ?Estamos com 7 mil casas que deverão ser entregues nos próximos meses. Queremos sim diminuir esse déficit habitacional em Teresina. Nós fizemos o primeiro sorteio com 1344 famílias que foram sorteadas nesta quarta-feira, 18?, disse ele ao afirmar que ?já estamos como mais de 25 mil famílias cadastradas e brevemente iniciaremos novo processo do sorteio para a entrega dessas casas.

Em relação aos moradores do bairro Planalto Ininga, que sobrevivem em condições de miséria, o prefeito fala da necessidade de melhoria habitacional. ?Uma das lacunas do "Minha Casa, Minha Vida" não permite que façamos melhoria de casas que já estejam construídas, pois representa uma incoerência do programa. Nós temos que fortalecer essas questões com recursos próprios, nós precisamos reiniciar o programa de melhoria habitacional de Teresina. Em casos como o do Ininga temos que ter uma ação emergencial como gesto de solidariedade.?

Para Firmino, o crescimento urbano da capital é grande, o representa um grande aumento da demanda ao longo dos anos, pois a infraestrutura é pequena. ?No nosso século, a nossa população deixou de ser rural para ser urbana. A população se deslocou do campo para a cidade e a cidade não tem infraestrutura para receber essa população, cabe ao estado as medidas para rebaixar esse déficit.

Ao longo do tempo, disse ele, a receita cresceu, ?mas as demandas cresceram muito mais?. Não me refiro somente à saúde. Na nossa saúde a cada dez cirurgias, apenas 3 são de Teresina. A pressão que vem do interior é muito grande, a nossa situação é crítica. Estamos buscando alternativas com o governo do estado. O HGV melhorou um pouco, mas nada significativo. É preciso que façamos mais de 300 transferências para o HGV por mês, mas isso precisa ainda ser equacionado?.

Quanto aos recursos financeiros, Firmino assegura que a situação da capital é muito difícil. ?Teresina está com as finanças no fundo do poço em relação à Saúde, pois a retaguarda que ficou de ser direcionada ao HUT ainda não aconteceu. Nós estamos comprometendo grande parte da nossa receita com nossa saúde. Enquanto não equacionarmos os gastos da Saúde, a situação vai permanecer difícil.?

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