A secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Cristina de Oliveira, pediu exoneração do cargo na noite de sexta-feira (6), após a demissão do ministro Silvio Almeida. A saída de Rita foi confirmada por ela mesma, frustrando os planos do Palácio do Planalto de que ela assumisse interinamente a pasta até a nomeação de um novo titular. “Já pedi para publicarem minha exoneração junto com a do ministro”, afirmou.
Silvio Almeida foi afastado após denúncias de assédio sexual contra mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A decisão de sua demissão foi tomada por Lula um dia após o portal Meio News noticiar que Anielle e outras mulheres haviam denunciado o ministro ao movimento Me Too Brazil. A organização confirmou as denúncias, mas afirmou que os nomes das vítimas só seriam revelados com seu consentimento.
toques inapropriados e falas de conteúdo sexual
Entre as alegações, estão toques inapropriados e falas de conteúdo sexual por parte de Silvio Almeida, que teriam ocorrido durante encontros oficiais em 2023. Um desses episódios teria acontecido em maio, durante uma reunião sobre racismo em aeroportos, quando Almeida teria tocado as pernas da ministra. Até o momento, as vítimas envolvidas optaram por permanecer anônimas.
A saída de Rita Cristina de Oliveira agrava a crise no Ministério dos Direitos Humanos, que agora aguarda a escolha de um novo nome para ocupar o cargo. Enquanto isso, o Planalto segue em busca de soluções para lidar com o impacto das acusações e a consequente substituição no comando da pasta.
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