A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) optou por arquivar um inquérito que envolvia o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). A decisão foi tomada nesta terça-feira, 28. O inquérito, relacionado à delação premiada do ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato, investigava alegações de recebimento de propina por parte de Aécio entre 2010 e 2012, durante seu mandato como governador de Minas Gerais, em troca de favorecimento à empreiteira no estado, especificamente no programa Luz para Todos.
A decisão foi tomada por uma maioria de 4 votos a 1, seguindo o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da defesa do parlamentar, que argumentaram a ausência de "elementos mínimos" de provas para justificar a continuidade da investigação.
Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques votaram a favor do arquivamento, enquanto Edson Fachin se posicionou de forma contrária.
Em comunicado, a assessoria de Aécio Neves destacou que mais um inquérito com "acusações falsas" contra o ex-governador foi arquivado. A nota enfatizou que essas acusações são remanescentes de um período em que o Estado Democrático de Direito no Brasil foi desafiado por interesses pessoais de alguns membros de instituições, os quais lançaram denúncias infundadas contra lideranças de diversos partidos políticos no país. A nota concluiu afirmando que, mais uma vez, a verdade prevaleceu. (Com informações da Agência Brasil)