Na sessão desta sexta-feira (18) do Senador Federal, o senador Mão Santa (PMDB) leu uma carta de despedida ao partido, mas ainda não citou em qual legenda ingressará. Ele lamentou ter sido forçado a abandonar o PMDB por causa dos líderes que atualmente comando a sigla no Piauí.
O parlamentar afirmou que é vítima dos membros do seu partido ligados e dependentes ao PT, que reprimem e ameaçam com a negação de legenda, a quem se mantém fiel ao programa do Partido e aos princípios democráticos da liberdade. Ele criticou a postura dos líderes do partido no Piauí que declaram claramente nos órgãos de comunicação que o PMDB não terá candidato a senador.
Mão Santa se disse condenado pelo partido por fazer uma oposição responsável contra os atuais governos petistas do Piauí e Brasil, em defesa de melhor segurança pública, saúde, educação pública de qualidade, oportunidade de empregos e fim das injustiças aos aposentados.
?Quando um partido, por negociações escusas, imorais e indecentes, recusa-se a participar da batalha eleitoral com um candidato próprio na Capital, Brasília, não é aquele dos nossos sonhos, dos meus sonhos, dos sonhos do povo brasileiro?, explicou.
Citando as palavras do apóstolo Paulo, o senador se mostrou firme na sua concepção ?Percorri o meu caminho; preguei minha fé e combati o bom combate?. Em sua justificativa, o parlamentar enfatizou que o não é o mesmo de Ullysses Guimarães, Tancredo Neves, Juscelino Kubischec Teotônio Vilela e Ramez Tebet.
O senador ainda ressaltou as recentes palavras do deputado federal Mainha (DEM) que disse, ao percorrer outros estados no país, concluiu que o PMDB do Piauí não pode decepcionar o Brasil, negando legenda para a reeleição de Mão Santa. Pelo PMDB, o senador Mão Santa foi deputado estadual, 1º suplente de deputado federal, prefeito de Parnaíba, duas vezes Governador do Piauí e senador da República.