Servidores pedem que caso Cachoeira não termine em pizza

Audiência em Goiânia ouve nesta quarta (25) acusados por jogos de azar

Servidores aproveitaram para pedir "valorização" do trabalho na Justiça | Reprodução
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Membros do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciario de Goiás (Sinjufego) realizaram uma manifestação na porta da Justiça Federal, em Goiânia, na tarde desta quarta-feira (25), pedindo a condenação dos envolvidos na Operação Monte Carlo, que desbaratou esquema de jogos ilegais no estado supostamente comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. Num cartaz, eles pediram que o processo não termine em "pizza".

Desde terça (24), acontecem no local as audiências do caso, para ouvir testemunhas e réus. Por volta das 16h52 desta quarta, o bicheiro começou a depor. Antes, foram ouvidos quatro policiais, chamados para testemunhar contra os acusados, e duas testemunhas de defesa.

O grupo aproveitou para pedir aumento de salários e distribuir pizza para populares e profissionais da imprensa que estavam no local. "Atrás desse processo que ocorre aqui [audiências da Operação Monte Carlo], tem sempre por traá desse trabalho os servidores da Justiça Federal, que estão há mais de seis anos sem reajuste nos salários", afirmou o presidente da Sinjugego, João Batista Moraes Vieira.

"Também queremos chamar a atenção da sociedade para que todo esse gasto empregado nessas audiências não termine em pizza", completou depois o dirigente sindical.

No intervalo dado pelo juiz antes de começar a ouvir os réus, Andressa Mendonça saiu da sala de audiência e pediu orações pelo marido: "Ele precisa de muita oração". Imagens de um cinegrafista da TV Anhanguera, feitas nesta quarta-feira, mostram a foto principal do celular de Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira. A imagem mostra o casal sorridente.

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