STF adia julgamento após Bolsonaro aceitar depor presencialmente à PF

Bolsonaro será ouvido no inquérito aberto a partir de denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro em 2019.

bolsonaro | Fabio Rodrigues/Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pretende depor presencialmente no inquérito que apura suposta interferência política na Polícia Federal. Até agora, Bolsonaro vinha pedindo permissão da Justiça para se manifestar por escrito.

A mudança de posicionamento foi informada ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU) e anunciada em plenário nesta quarta-feira (6). Com isso, o STF adiou novamente o julgamento que definiria se Bolsonaro poderia, ou não, prestar depoimento por escrito nesse caso.

Bolsonaro será ouvido no inquérito a partir de denúncias feitas por Sergio Moro - Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil

A previsão era de que o tema fosse retomado em plenário nesta quarta. Bolsonaro será ouvido no inquérito aberto a partir de denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro em 2019.

A análise teve início em outubro do ano passado com o voto do relator, ministro Celso de Mello, que defendeu o depoimento presencial. Foi a última sessão do então decano do STF antes de sua aposentadoria. A cadeira de Celso de Mello foi assumida pelo ministro Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro para a vaga. Desde a interrupção do julgamento, também se aposentou o ministro Marco Aurélio Mello, cuja vaga ainda não foi preenchida.

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