Com a ren?ncia de Joaquim Roriz (PMDB-DF), a vaga no Senado vai para seu primeiro suplente, Gim Argello (PTB-DF). Ele tamb?m ? acusado de irregularidades apuradas na Opera??o Aquarela, da Pol?cia Civil do Distrito Federal.
Pelo regimento, ele tem at? 60 dias para assumir o mandato. Mas, como ?driblou? a proposta de Roriz para ren?ncia conjunta, ningu?m aposta que Argello demore tanto.
Roriz passou o dia tentando convenc?-lo a renunciar. Esperava, assim, arrefecer as investiga?es em torno do cheque de R$ 2,2 milh?es que recebeu do empres?rio Nen? Constantino, dono da Gol.
Argello, vice-presidente do PTB e ex-deputado do Distrito Federal, dizia que uma ren?ncia desse jeito equivale ? confiss?o antecipada de que cometeu irregularidade com o cheque.
Roriz mandou um emiss?rio lembrar seu suplente que ele ? o principal intermedi?rio da opera??o com o cheque, por ser amigo ?ntimo de Constantino e estar envolvido em opera??o imobili?ria feita em Bras?lia, no valor de R$ 47 milh?es, dos quais R$ 37,1 milh?es j? foram pagos.
Para Roriz, a posse de Argello seria s? o cap?tulo seguinte de mais uma ren?ncia. Pior: com Argello sob investiga??o, ele acredita que continuaria no olho do furac?o, mesmo ap?s ter renunciado.
At? alertou o suplente para o fato de que os procuradores e o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), est?o perto de provar a suspeita de que o cheque de R$ 2,2 milh?es era a comiss?o pela venda de um terreno na opera??o que tamb?m envolve o empres?rio Wigberto Tartuce.