Nesta terça-feira (1º/8), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou ao jornalista Guilherme Amado que não pretende se candidatar ao Palácio do Planalto em 2026. Ele reforçou que sua decisão é firme e que está concentrado em cumprir suas responsabilidades à frente do governo de São Paulo.
“Não sou candidato ao Planalto em 2026. Não serei de jeito nenhum. Meu foco é em São Paulo”, pontuou.
O governador reiterou sua negativa em relação à escolha de Martha Seiller para o cargo de representante nos Estados Unidos do programa de investimentos do governo paulista, afirmando que não foi atendendo a nenhum pedido de Jair Bolsonaro. Ele destacou que o presidente "nunca pediu nada" nesse sentido.
Além disso, também negou os rumores de que a indicação tenha sido fruto de um pedido do ex-ministro Paulo Guedes. Tarcísio de Freitas reafirmou que a nomeação foi uma decisão independente, baseada em critérios próprios do governo paulista.
Tarcísio lembrou que trabalhou com Seiller no Ministério da Infraestrutura, durante o governo de Bolsonaro, mas não a conheceu ali. “Conheci a Martha antes de conhecer o Bolsonaro. É uma relação antiga. Só não a tinha convidado antes porque ela estava na diretoria do BID”, disse, referindo-se ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder e deixar o ex-presidente inelegível por 8 anos. Votaram pela condenação: Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Os únicos votos contra foram o de Raul Araújo e Nunes Marques. Moraes acompanhou o relator integralmente, e placar do julgamento terminou em 5 a 2.