O presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (MDB), afirmou nesta quarta-feira, dia 05, que vai falar com o governador Wellington Dias para discutir a presidência da Assembleia. Ele acha que a eleição não deve ter interferência externa.
Ele disse que sua candidatura será tratada em janeiro e busca o consenso. "Eu não acho justo que deputados federais, senadores e prefeitos se metam nas eleições da nossa Assembleia. Até mesmo o governador Wellington Dias não deveria", falou Themístocles reclamando do presidente regional do PT, deputado federal Assis Carvalho; do presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira e; ao prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB).
Themístocles declarou que tem chances de se reeleger, mas toda eleição é difícil. “Toda eleição é difícil, mas a gente tem de ter cautela. Deixa o ano acabar, o governador assumir. Ainda temos muito tempo para discutir as eleições", disse.
O deputado defende que o enxugamento da máquina administrativa seja feito, mas pondera sua participação nesse processo. "Acredito que o governador Wellington Dias tem todo o suporte de sua equipe para realizar as mudanças necessárias. Então ele deve analisar os setores onde se pode cortar ou não", falou.
"De tudo que o Piauí arrecada com impostos sobra somente 6%. Com esse pouco o estado vai tenta resolver os problemas na capital e no interior. O dinheiro realmente é curto e é preciso o enxugamento da máquina", disse.
A Assembleia Legislativa é responsável por definir o orçamento disponível para investimentos e manutenção de serviços (saúde, segurança, justiça) que o Piauí terá para 2019. Questionado sobre o assunto, o presidente da Alepi foi categórico.
"O maior problema com o orçamento do Piauí hoje é que não tem dinheiro. Os recursos para investimentos são poucos seja em qualquer Estado do Brasil. A realidade do país nos obriga a ter que fazer bem feito com o pouco dinheiro que temos para prestar serviços como saúde, educação e segurança", explicou. (E.R.)