Themístocles: \“Senador, deputado e prefeito não devem se meter\”

Cotado para reeleição, o deputado acredita que será reeleito

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (ALEPI), Themístocles Filho, tocou em pontos polêmicos envolvendo as eleições para a Presidência da ALEPI em entrevista concedida ao apresentador Silas Freire, no programa Diálogo Franco, na Rádio Jornal Meio Norte (90,3).

Para o deputado, as eleições do dia 01 de fevereiro de 2019 não deveriam sofrer interferências externas de políticos fora da ALEPI. Themístocles acredita que será reeleito, mesmo com nomes como Ciro Nogueira, Firmino Filho e Assis Carvalho indicando outros candidatos.

"Eu não acho justo que deputados federais, senadores e prefeitos se metam nas eleições da nossa Assembleia Estadual. Até mesmo o governador Wellington Dias não deveria", reclamou o presidente da ALEPI, fazendo crítica ao deputado federal Assis Carvalho (PT), senador Ciro Nogueira (Progressistas) e ao prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB).

Mesmo com a forte influência desses polítcos na eleição para a Presidência da ALEPI, Themístocles Filho está confiante. "Toda eleição é difícil, mas a gente tem de ter cautela. Deixa o ano acabar, o governador assumir. Ainda temos muito tempo para discutir as eleições", disse o deputado.

Enxugamento da Máquina

O deputado Themístocles Filho defende que o enxugamento da máquina administrativa seja feito, mas pondera sua participação nesse processo. "Acredito que o governador Wellington Dias tem todo o suporte de sua equipe para realizar as mudanças necessárias. Então ele deve analisar os setores onde se pode cortar ou não", explica.

"De tudo que o Piauí arrecada com impostos sobra somente 6%. Com esse pouco o estado vai tenta resolver o problema na Transcerrado, na capital, no interior do estado. O dinheiro realmente é curto e é preciso o enxugamento da máquina", afirma o presidente da ALEPI.

Falta de orçamento no Piauí

A ALEPI é responsável por definir o orçamento disponível para investimentos e manutenção de serviços (saúde, segurança, justiça) que o Piauí terá para 2019. Questionado sobre o assunto, o presidente da ALEPI foi categorico. "O maior problema com o orçamento do Piauí hoje é que não tem dinheiro. Os recursos para investimentos são poucos seja em qualquer Estado do Brasil. A realidade do país nos obriga a ter que fazer bem feito com o pouco dinheiro que temos para prestar serviços como saúde, educação e segurança", explica Themístocles Filho.

Ainda sobre a falta de orçamento, o deputado defendeu que o governo federal faça a reforma da previdência. "A população cada vez mais pede que se invista nos serviços necessários, como saúde, educação, segurança, mas o dinheiro é pouco. Dou o exemplo da previdência social. Há um déficit de R$ 1 bilhão todos os anos. Dinheiro que poderia ser investido em outros serviços são destinados para cobrir a previdência do Piauí e essa dívida ainda deve aumentar a cada ano", defene o presidente da ALEPI.

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