'Tragédia injustificável', diz Lula sobre ataque a hospital em Gaza

O Hamas apontou Israel como responsável pelo ataque e chamou o ato de “genocídio”. O país, por sua vez, acusou a Jihad Islâmica, que também negou envolvimento

'Tragédia injustificável', diz Lula sobre ataque a hospital em Gaza | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), expressou sua consternação nesta quarta-feira (18) diante do ataque a um hospital na Faixa de Gaza, que resultou em um trágico saldo de 471 mortos. Lula condenou veementemente o ataque ao hospital Al-Ahly Arab, classificando-o como uma "tragédia injustificável". Segundo informações do Ministério da Saúde da Palestina, a maioria das vítimas é composta por mulheres e crianças.

"Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício, destruídas em instantes. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra", disse o Presidente Lula no X (antigo Twitter).

O Hamas apontou Israel como responsável pelo ataque e chamou o ato de "genocídio". O país, por sua vez, acusou a Jihad Islâmica, que também negou envolvimento. Lula também refez um apelo por uma intervenção humanitária internacional em Gaza. "Lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio".

Lula também enfatizou a necessidade "urgente" de um cessar-fogo visando a evacuação de civis de áreas afetadas pelo conflito. O governo brasileiro tem estado em negociações para garantir a segura saída de um grupo de brasileiros de Gaza através da fronteira com o Egito. O Brasil, atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, apresentou uma proposta em relação ao conflito entre Israel e o Hamas. 

A proposta, a ser votada nesta quarta-feira (18), sugere uma "pausa" no conflito para permitir assistência humanitária, buscando evitar o veto de países como os EUA. O número de palestinos mortos durante o conflito é de 3.478, enquanto em Israel, de acordo com o governo, são mais de 1.400 mortos e pelo menos 200 reféns.

(Com informações da FolhaPress)

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