TRE ordena que Marçal exclua postagens que acusam Boulos de usar Cocaína

Tribunal dá 24 horas para remoção; Boulos nega insinuações e classifica como fake news, pedindo direito de resposta e ação do Ministério Público

Justiça ordena que Marçal exclua postagens que acusam Boulos de usar Cocaína | Imagem: Reprodução
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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou nesta sexta-feira (9) que o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), remova publicações em suas redes sociais que fazem insinuações sobre o adversário Guilherme Boulos (PSOL)

A decisão se refere a cinco posts divulgados no Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok, que reproduzem trechos do debate realizado pela TV Band na quinta-feira (8), onde Marçal insinuou que Boulos seria usuário de cocaína.

BOULOS NEGA ACUSAÇÕES E CLASSIFICA COMO FAKE NEWS

Durante o debate, Marçal fez uma insinuação que sugere que Boulos usaria cocaína, o que foi prontamente negado pelo candidato do PSOL. Boulos classificou a informação como "fake news" e destacou que nunca usou a droga em nenhuma situação. A decisão do TRE-SP prevê que Marçal cumpra a medida de remoção das postagens em até 24 horas.

CAMPANHA DE MARÇAL AINDA NÃO SE PRONUNCIOU

Até o momento, a campanha de Marçal não se manifestou oficialmente sobre a decisão judicial. No entanto, nas redes sociais, o candidato publicou um vídeo em que Boulos aparece defendendo a legalização da maconha e de outras drogas durante uma entrevista anterior.

BOULOS SOLICITA DIREITO DE RESPOSTA E AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A campanha de Boulos também apresentou um pedido ao TRE-SP para obter direito de resposta. A solicitação inclui a publicação de conteúdo nas redes sociais de Marçal com o dobro do tempo dos vídeos originais que continham as insinuações. Além disso, Boulos pede que o Ministério Público Eleitoral se manifeste sobre o caso, argumentando que a ação de Marçal fere a legislação eleitoral brasileira e representa um ataque à democracia.

NOTÍCIA-CRIME ELEITORAL CONTRA MARÇAL

Boulos também protocolou uma notícia-crime eleitoral contra Marçal, acusando-o de divulgar "notícias falsas com o intuito de influenciar o pleito eleitoral" e de cometer "crime contra a honra de Boulos". A Justiça Eleitoral ainda está analisando o pedido de direito de resposta e outras possíveis ações relacionadas ao caso.

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