Trompetista toca 'Marcha Fúnebre' e atrapalha entrevista de Bolsonaro

Além dessa música, ele também executou “Tá na hora de o Jair já ir embora”, canção que ganhou destaque no segundo turno das eleições de 2022

Trompetista toca 'Marcha Fúnebre' e 'Tá na hora do Jair | Reprodução Trompetista toca 'Marcha Fúnebre' e 'Tá na hora do Jair | Foto: Reprodução
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Durante uma entrevista coletiva do ex-presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quarta-feira (26), um trompetista tocou a "Marcha Fúnebre". Além dessa música, ele também executou "Tá na hora de o Jair já ir embora", canção que ganhou destaque no segundo turno das eleições de 2022 e era frequentemente entoada por opositores do então presidente.

MÚSICO CONHECIDO

O músico, identificado como Fabiano Leitão, é uma figura conhecida no Congresso Nacional. Ele já trabalhou em gabinetes de parlamentares do PT e costuma se apresentar com seu trompete em eventos públicos ou situações de grande repercussão em Brasília.

A coletiva de Bolsonaro aconteceu na portaria do Senado, onde ele comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o tornou réu por tentativa de golpe de Estado. Outros temas também foram abordados durante a entrevista.

O QUE DISSE BOLSONARO

Em determinado momento, Bolsonaro afirmou que sentiu o "coração doer" ao ser impedido judicialmente de entrar em contato com Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Foi então que o trompetista iniciou sua performance. O ex-presidente chegou a sorrir em alguns momentos, mas não interrompeu sua fala nem fez referência direta ao músico.

Mais adiante, Bolsonaro foi questionado sobre o futuro político de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se afastou do mandato e foi morar nos Estados Unidos.

"É um parlamentar que fala inglês fluentemente, ao contrário do que diziam no passado, quando cogitei indicá-lo para a embaixada. Também fala espanhol e tem boa relação com diversos chefes de Estado", respondeu Bolsonaro, enquanto o trompetista seguia alternando entre as duas músicas.

Após o encerramento da coletiva, Bolsonaro deixou o local. Na sequência, policiais abordaram o trompetista e pediram que ele parasse de tocar. Fabiano argumentou que estava em um espaço público, na calçada em frente ao Senado.

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