O próximo governo de Donald Trump, que se inicia em 20 de janeiro, planeja aplicar uma “pressão máxima” sobre a Venezuela, segundo informações de conselheiros republicanos. A estratégia inclui a construção de uma coalizão regional contra o regime de Nicolás Maduro, ainda que este não seja o foco central da política externa de Trump para a América Latina. A meta principal será garantir fontes locais de abastecimento de petróleo, dependendo da dependência dos EUA de regiões distantes.
nova política externa
Documentos do partido republicano indicam que uma nova política externa visa fortalecer a segurança energética do hemisfério ocidental, cooperando com países vizinhos. Para os assessores de Trump, a estratégia de negociação usada por Joe Biden com a Venezuela, que resultou no Acordo de Barbados e na promessa de eleições livres em troca de redução de avaliações, foi insuficiente e mostrou-se vulnerável às manobras de Maduro, deixando um pouco espaço para avanços concretos.
cobrança por apoio
O governo Trump pretende evitar um conflito armado direto com a Venezuela, mas promete uma postura mais rígida, buscando a adesão de aliados regionais, incluindo o Brasil, que deverá ser pressionado a adotar uma posição mais assertiva em relação a Maduro. Em setembro, uma missão brasileira já havia sondado o ambiente entre os republicanos, que sugeriram um tom de cobrança para um eventual apoio de Lula à coalizão.
O projeto “Sem Censuradores nas Nossas Praias”, apresentado pelos republicanos, expõe preocupações com regimes considerados ameaças à segurança hemisférica, com foco na Venezuela e na influência da China, Irã e Rússia na região. O documento sugere que os EUA lideram um esforço para fortalecer a segurança energética e combater a influência de regimes socialistas e progressistas, direcionando um Hemisfério Ocidental alinhado aos ideais de liberdade e crescimento econômico.
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