TSE valida eleição de deputado acusado de compra de votos

O parlamentar obteve 81.454 votos, que por sua vez não haviam sido computados.

Pedro Henry (PP-MT) | Divulgação
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O TSE (Tribunal Superior eleitoral) garantiu ao deputado federal Pedro Henry (PP-MT) a renovação de seu mandato por mais quatro anos no Congresso Nacional.

Henry disputou as eleições passadas sub judice, após ter seu pedido de registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. O parlamentar obteve 81.454 votos, que por sua vez não haviam sido computados.

O indeferimento teve como base a lei da Ficha Limpa, uma vez que o parlamentar havia sido condenado em 2007 por crime de compra de votos, gastos ilícitos de campanha e propaganda irregular durante eleições de 2006. Ele se mantinha no cargo por uma liminar concedida pelo ministro César Peluso.

Mas, no último dia 14, o TSE derrubou a decisão da Justiça Eleitoral de Mato Grosso, que cassou o mandato do parlamentar. Em seguida, teve seu registro de candidatura liberado por unanimidade, pelo Pleno do Tribunal, que acatou o voto favorável da ministra-relatora, Cármen Lúcia Antunes Rocha.

Henry deve ser diplomado ainda nesta quinta-feira (16), em Cuiabá. No entanto, o deputado irá se afastar da Câmara Federal para assumir a secretaria de Estado de Saúde, a convite do governador reeleito Silval Barbosa (PMDB). Em seu lugar, será empossado o empresário Roberto Dorner, primeiro suplente do PP.

Diante da decisão do TSE, o ex-prefeito de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), Nilson Leitão (PSDB), que havia sido eleito graças ao coeficiente eleitoral, perde a vaga na Câmara Federal.

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