Durante entrevista concedida a uma rádio, antes de cumprir agente no interior paulista, a presidente Dilma Rousseff, falou nesta quarta-feira (18) sobre a crise econômica e também de uma nova modalidade de "golpe". Ela lembrou que vários países passaram por dificuldades econômicas e em nenhum houve a proposta de uma "ruptura democrática" para poder solucionar o problema.
“Em todos esses países que passaram por dificuldades, você não viu nenhum país propondo a ruptura democrática como forma de saída da crise. Esse método que é querer utilizar a crise como um mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, disse a presidente.
A presidente voltou a pedir união das forças políticas para fazer o Brasil crescer novamente. “O que temos de fazer é o seguinte, nos unirmos, todos juntos o mais rapidamente, independente das nossas posições e interesses pessoais ou partidários, e tomarmos o partido do Brasil, o partido que leva à mudança da nossa situação. Por isso, é fundamental muita calma nesta hora, muita tranquilidade e a certeza que eu posso garantir: o governo trabalha diuturnamente, incansavelmente para garantir a estabilidade econômica e política do país.”
sobre o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard&Poor's, Dilma disse que o país não tem dificudades de atrair investimentos estrangeiros e não possui problemas de crédito internacional.
“Estamos tomando todas as medidas para nós, não por causa da nota, estamos honrando compromissos e contratos. Não temos problemas de crédito internacional tampouco problema para atrair investimentos para o Brasil, aliás somos um dos países em que mais há entrada de capital para isso”, ressaltou citando que países como Estados Unidos, Espanha, França e Itáia também tiveram nota de crédito rebaixada nos últimos 10 anos e que o Brasil assim como esses países fizeram também vai se recuperar.