A repressão aos protestos após a proclamação da vitória do presidente Nicolás Maduro na Venezuela resultou em 16 mortos, mais de 100 feridos e 750 presos. A Organização dos Estados Americanos anunciou que não reconhece o resultado das eleições e convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira (31) para discutir a crise na Venezuela.
Nas redes sociais, a oposição divulgou imagens que mostram o suposto sequestro do ex-deputado Freddy Superlano. Ele foi retirado do carro à força, sob os protestos das testemunhas, e levado para outro veículo. Duas pessoas que o acompanhavam também foram detidas.
Em uma reunião com o Conselho de Estado, Nicolás Maduro declarou que Edmundo González e a ex-deputada Maria Corina Machado são os responsáveis diretos pela violência na Venezuela.
O ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas, Vladimir Padrino, acusou a oposição de tentar um golpe de Estado com o apoio dos Estados Unidos, e expressou "lealdade absoluta e apoio incondicional das forças armadas a Maduro".
Enquanto isso, no extremo norte da Venezuela, policiais retiraram suas fardas e se recusaram a reprimir os manifestantes.