Vereadores convocam Scheyvan Lima para explicar ruptura de contratos

Em pronunciamento, vereador Edson Melo cobrou explicações sobre encerramento de contratos.

Vereador Edson Melo | Divulgação
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O rompimento do contrato entre a Prefeitura Muncipal de Teresina e as organizações sociais que promovem a cultura em Teresina foi pauta apresentadas pelo vereador Edson Melo (PSDB).

"Foi encerrado um contrato com organizações que trabalhavam a cultura, promovendo a dança, o teatro, a música, o ballet", disse o vereador.

Edson Melo enfatizou que tem uma relação de todas as organizações, o trabalho que cada uma executava e que "a ruptura do contrato está gerando revolta na população".

Segundo o vereador, a leitura que faz é de que a atual gestão não deseja fazer uma mudança, mas desqualificar o que foi construído pelas gestões anteriores. "A população não esperava isso dessa gestão. Ela votou numa mudança para melhorar a situação", disse o vereador, que apontou duas sugestões. 

O vereador sugeriu a suspensão da medida e se houver interesse na relação de trabalho com os profissionais da cultura, a PMT deve convidar as partes envolvidas para um diálogo. 

Na sessão ordinária, foi apresentado requerimento para que o presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Scheyvan Lima, seja convidado para prestar esclarecimentos a respeito do encerramento do contrato e explicar como vai funcionar o apoio à cultura.

Vereador questionou ruptura de contrato com organizações sociais 

Resposta

O vereador Renato Berger, líder do Prefeito na Câmara, esclareceu que o encerramento dos contratos com as organizações sociais não é desqualificar ou acabar os projetos culturais. "Queremos acabar com os intermediários e fazer com que os atores e artistas sejam reconhecidos e vão receber o valor que foi contratado", disse, enfatizando que os artistas serão mais valorizados. "Temos uma gestão que age com a razão e o coração", disse, enfatizando que a intenção da prefeitura é incentivar, ampliar o leque de artistas beneficiados.

O vereador Enzo Samuel sugeriu que a Câmara convide o presidente da Fundação Monsenhor Chaves para explicar o rompimento do contrato, como vai funcionar a partir de agora.

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