Vereadores pedem instalação de novas paradas de ônibus em Teresina

Execução do projeto piloto encabeçado pela Prefeitura de Teresina, que busca revitalizar e construir novos pontos de ônibus no município, foi discutida ontem na Câmara Municipal

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A execução do projeto piloto encabeçado pela Prefeitura de Teresina, que busca revitalizar e construir novos pontos de ônibus no município, foi discutida ontem na Câmara Municipal. Os parlamentares acreditam que o projeto de licitação do transporte coletivo pode atrasar a implantação das estruturas. “Os abrigos devem oferecer conforto aos usuários, ter climatização e também alguns serviços, como bibliotecas e lanchonete. Isso é possível por meio de parceria com empresas, que poderiam adotar uma parada e até divulgar sua marca ali”, disse o vereador Ricardo Bandeira (PSDC).

O vereador Rodrigo Martins (PSB), que é presidente da CMT, lembrou que a Prefeitura possui um projeto de novas paradas de ônibus na capital, que é realizado pelo Grupo de Trabalho de Projetos Estruturantes de Intervenções Urbanas (GPE), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), e que vai cobrar prazo de execução. Segundo ele, o prefeito Firmino Filho reconheceu dificuldades em encerrar o processo licitatório do sistema de transporte coletivo que prevê novas paradas.

“Sabemos desses obstáculos, mas o cidadão não pode esperar e ser penalizado. É preciso buscar solução imediata já que em breve sairemos do B-r-o-bró e entraremos no período chuvoso”, afirmou Ro- drigo. Martins lembra que sugeriu ao Executivo a realização de um concurso que premiaria as melhores ideias e projetos oriundos de estudantes de Arquitetura e Engenharia da capital. O projeto de novas paradas é encabeçado pela arquiteta e professora da UFPI Alcília Afonso. Atualmente, Teresina apresenta cerca de 2.200 abrigos.

O vereador Pedro Fernandes (SD) ressaltou que falta atenção também às paradas de ônibus instaladas na periferia e na zona rural de Teresina. “Esse problema não é exclusividade do Centro da cidade. O cidadão já paga uma passagem relativamente cara e nas regiões mais afastadas, os usuários ainda aguardam a chegada do transporte coletivo por mais de uma hora sob o sol forte”, contou.

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