O ataque a tiros contra o ex-presidente Donald Trump, ocorrido na véspera, virou pauta do ato bolsonarista realizado na Avenida Paulista no domingo (14). Gritos de "Trump vive" e "volta, Bolsonaro" se juntaram a cantos contra o presidente Lula (PT), o ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
menos de um quarteirão ocupado
Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes ocuparam menos de um quarteirão em frente ao Masp, em apenas um dos sentidos da via. Enfeitando uma pick-up pintada com as cores da bandeira da Argentina de Javier Milei, estavam bonecos de Olinda do político americano, que disputará a eleição presidencial dos EUA em novembro, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sorrindo lado a lado. Um gigante Lula, vestido de presidiário, também compunha o cenário.
bolsonaro não compareceu
O ato não contou com a presença de Bolsonaro, que estava em Santos (SP) para o lançamento da pré-candidatura de Rosana Valle (PL) à Prefeitura. Mesmo após ser indiciado pela Polícia Federal em investigação sobre a venda de joias recebidas durante seu governo, o ex-presidente manteve sua agenda de viagens e compromissos político-eleitorais.
Na Paulista, os manifestantes expressaram indignação sobre o atentado contra Trump. Durante a execução do hino nacional, ergueram as bandeiras brasileira e norte-americana. A sósia do presidente argentino Milei, em um caminhão de som, comparou o atentado ao ataque contra Bolsonaro em 2018, criticando a esquerda. Participaram do ato o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o youtuber português Sérgio Tavares. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) anunciou presença nas redes sociais, mas não compareceu.
Para mais informações, acesse meionews.com