Parlamentares de extrema-direita e manifestantes invadiram um centro de detenção israelense para palestinos, após o exército de Israel confirmar que alguns soldados estavam sendo investigados por supostos abusos contra um prisioneiro. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento da invasão na base de Sde Teiman, localizada no deserto de Negev, onde os guardas tentaram conter os invasores. A base estava abrigando prisioneiros de Gaza em condições extremas.
Em um comunicado oficial, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que a Divisão de Investigação Criminal da Polícia Militar (MPCID) está apurando os abusos alegadamente cometidos contra um detento. O tenente-general Herzi Halevi, Chefe do Estado-Maior Geral das IDF, afirmou que a invasão da base é "extremamente séria e contra a lei", destacando que os militares estão "trabalhando para restaurar a ordem".
Herzi Halevi condenou a ação, enfatizando que "invadir uma base militar e perturbar a ordem ali é um comportamento severo que não é aceitável de forma alguma". Ele alertou que tais ações durante um período de guerra podem colocar em risco a segurança do Estado de Israel, subestimando a importância da ordem e disciplina militar.
resposta à invasão
A resposta à invasão foi contundente. Yair Lapid, líder da oposição à extrema-direita, chamou o ato de "perigosa criminalidade que enfraquece e desmantela as IDF e o Estado de Israel", e fez um apelo para que os envolvidos saiam do governo. O presidente Isaac Herzog também criticou fortemente os representantes eleitos envolvidos, qualificando a invasão como "um ato perigoso, ilegal e irresponsável".
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