O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), participou do Congresso Internacional de Gideões, em Camboriú, Santa Catarina, na noite da última terça-feira, 23 de abril. Na ocasião, o líder da direita nacional discursou para uma platéia repleta de pastores e lideranças evangélicas, fazendo uma sinalização das dificuldades que teve na sua gestão (2018-2022), pontuando que enfrentou um 'Poder' - o que foi lido como uma alusão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"Momentos difíceis, como a guerra lá fora, pandemia, crise hídrica, enfrentar o outro poder que muito mais prejudicava do que ajudava. Fizemos o possível".
Inelegível, o ex-presidente fez um aceno elogioso à líder nacional do PL Mulher, sua esposa Michelle Bolsonaro, cotada para substituí-lo no pleito majoritário de 2026.
"Obrigado pelas citações, mas nós tivemos, sim, a melhor primeira dama do Brasil. (...) A gente acredita que brevemente estaremos libertos daqueles que não têm qualquer compromisso com a nossa liberdade, com a nossa democracia e por que não dizer os valores da nossa família e da cristandade", pontuou.
Depois do discurso, o líder religioso que comandava o Congresso cometeu um ato falho ao se referir ao ex-presidente como 'pastor Jair Bolsonaro'.
"Que a nação cujo Deus é o Senhor e nós profetizamos dessa noite que a nossa nação brasileira é do Senhor Jesus Cristo, é do Senhor Jesus Cristo. Nós profetizamos que a nossa nação brasileira é do Senhor Jesus. E nós queremos profetizar junto com os companheiros aqui. Queremos profetizar a bênção na casa do nosso ex-presidente pastor Jair Bolsonaro", disse o pastor.