Durante um discurso em um dos atos de sua campanha à reeleição, o mandatário da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que haverá um “banho de sangue” e uma “guerra civil fratricida” caso não vença as eleições. A fala foi proferida na quarta-feira (17), na paróquia de La Vega, localizada no centro da cidade de Caracas. Maduro não especificou quem seriam os responsáveis por esse cenário, mas mencionou “fascistas” em seu discurso.
Maduro atrás de Edmundo González
As pesquisas de intenção de voto mostram que Maduro está atrás de Edmundo González, um ex-diplomata que despontou como principal rival do atual mandatário venezuelano. González é apoiado por María Corina Machado, líder da oposição, que tem cativado eleitores com a promessa de restabelecer a democracia e reunir famílias separadas pela migração. A tensão política é crescente, com Machado denunciando um atentado contra ela e sua equipe na quinta-feira (18).
busca pelo terceiro mandato consecutivo
Maduro, que busca seu terceiro mandato consecutivo, enfrenta acusações de não assegurar votações livres e democráticas, contrariando um compromisso formal assinado em outubro de 2023. Seu principal concorrente foi escolhido a partir de uma coalizão de partidos opositores após a favorita inicial, María Corina Machado, ser afastada da corrida eleitoral pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.
integridade das eleições na Venezuela
O governo do Brasil e outros 11 países manifestaram preocupação com a integridade das eleições na Venezuela, destacando a necessidade de um processo justo e transparente. A comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos eleitorais, considerando a instabilidade política e social que poderia resultar de uma vitória ou derrota contestada de Nicolás Maduro.
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