Além do aumento de casos no litoral paulista, Florianópolis (SC) também enfrenta um surto de viroses, com a rede de saúde pública registrando números acima da média histórica dos últimos cinco anos. O prefeito Topázio Neto (PSD) apontou os alimentos vendidos por ambulantes como uma das principais causas do problema e reforçou a necessidade de fiscalização.
“Sabe aquele queijinho feito na hora, na areia da praia? Gostoso, né? Mas pode fazer um mal danado”, afirmou o prefeito. Segundo ele, o consumo de produtos cuja comercialização é proibida na praia está entre os fatores que mais contribuem para o aumento de casos de virose durante o verão.
Topázio destacou que a fiscalização na cidade foi intensificada este ano e que vendedores irregulares estão sendo identificados.
“'Poxa, prefeito, mas tem que deixar as pessoas trabalharem!' Eu concordo. Ninguém quer atrapalhar o trabalho de ninguém. Mas tem regras, né? Quando vira bagunça, você também não gosta.”
Ele ainda alertou os banhistas sobre os riscos de consumir alimentos vendidos na praia: “Se não quer passar as férias com ‘piriri’, já sabe: nada de queijinho e outros alimentos perigosos para a sua saúde.”
A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis confirmou que o número de casos supera a média dos últimos cinco anos. Já Ana Paula Corrêa, chefe da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Dive/SC, classificou o fenômeno como surto, explicando que “ocorre quando duas ou mais pessoas apresentam, em determinado período, sinais e sintomas similares.”
Embora as causas específicas ainda não tenham sido determinadas, as autoridades de saúde apontam o calor intenso e o grande fluxo de turistas como fatores que podem ter contribuído para o aumento dos casos, algo esperado nesta época do ano.