O professor Washington Bonfim foi entrevistado nesta segunda-feira, 17, no programa Banca de Sapateiro da TV Jornal Meio Norte. Ex-secretário de Educação e Administração da Prefeitura de Teresina, o professor falou do resultado da eleição de 2022 e declarou que o pleito marcou uma transição de geração e destacou o currículo acadêmico e administrativo do governador eleito Rafael Fonteles.
“O ex-governador e senador eleito Wellington Dias viu a necessidade de renovação e foi feliz ao escolher Rafael Fonteles. Foi uma vitória importante, expressiva e que gera responsabilidade de fazer jus ao resultado”, disse, afirmando que participou da redação final do plano de governo, com participação de representantes de todos os partidos.
Segundo Washington Bonfim, sua atuação na campanha do ponto de vista político foi a mobilidade de eleitores de Teresina, com as lideranças comunitárias que tiveram papel fundamental, mostrando a capacidade de Rafael de estar próximo dessas lideranças.
Questionado sobre o perfil do novo governador, Washington disse que em algumas conversas percebeu que em algumas áreas há o perfil técnico e relatou que algumas áreas merecem atenção mais técnica, mas em algum momento vai contemplar a base. Assim, a base política não será deixada de lado, mas será fundamental até para uma boa relação entre Executivo e Legislativo.
Futuro político
Washington Bonfim disse ser prematura a discussão da eleição de 2024 e algumas etapas precisam ser vencidas. “Temos o desafio de eleger Lula no dia 30”, afirmou, declarando que antecipar esse debate do pleito municipal é delicado.
Washington Bonfim disse não ter vaidade de ser candidato e disse que o futuro político passa pela discussão do projeto do governador eleito Rafael Fonteles e garante que vai seguir neste grupo que considera mais adequado e eficiente para 2024. “Fui bem acolhido e vou colaborar para que esse grupo permaneça mais tempo no estado e também em Teresina”, comentou, mas no momento a prioridade é a eleição de Lula, que terá impacto na gestão de Rafael no Piauí.
Sobre o PSDB, ele afirma que deixou amigos no partido. “Pessoas que gosto afetivamente, mas a possibilidade de voltar é remotíssima. O PSDB precisa encontrar um lugar político mais concreto, elegeu uma bancada pequena”, afirma, enfatizando que o PSDB faz parte de um passado bom em sua vida e teria dificuldade em voltar.