Wellington Dias anuncia aquisição de 4 milhões de doses da Sputinik

O governador do Piauí participou na manhã deste sábado (05), de uma live sobre as ações à frente do Consórcio Nordeste em busca de vacinas para imunizar a população brasileira contra a Covid-19.

Governador Wellington Dias | Reprodução
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O governador do Piauí, Wellington Dias, participou na manhã deste sábado (05), de uma live sobre as ações à frente do Consórcio Nordeste em busca de vacinas para imunizar a população brasileira contra a Covid-19

Durante a live, ele anunciou a aquisição de 4 milhões de doses da Sputnik V e outras medidas para conseguir novas doses. "Fiz uma agenda com a OMS, vamos receber mais 4 milhões de doses. Ontem nos foi apresentado o cronograma. Também procuramos Joe Biden, presidente anunciou as 80 milhões de doses. Foi o Brasil, por meio do Fórum de Governadores que sugeriu, que pudesse ter uma ajuda humanitária ao país", informou. 

Na live, ele explicou como deve acontecer a distribuição e imunização do público com essa vacina. 

"A Anvisa disse que a vacina precisa ser aplicada, no primeiro momento, com monitoramento que garanta uma espécie de terceira fase mais rápida, acompanhado pela Anvisa e pelos cientistas. A ideia que a gente discutiu hoje é, provavelmente, escolher cidades. Por esse 1%, Piauí deve receber 64 mil doses, vamos escolher uma cidade que tenha mais ou menos 32 mil pessoas para vacinar e vamos aplicar a primeira e a segunda dose, assim como foi feito em Serrana, acompanhado pelo Butantan, e assim em cada um dos estados".

Na ocasião, ele apresentou uma projeção do comitê científico quanto à imunização até setembro. "O Brasil vai chegar em setembro, com cerca de 70 milhões de pessoas vacinadas, no ritmo que nós estamos e por aquilo que está contrato firmes de entrega (Pfizer, Janssen, Astrazeneca, Coronavac). Mais do que nunca vimos a necessidade de irmos atrás (setor público e privado), usar toda a diplomacia brasileira, para que o Brasil possa ter mais 100 milhões de doses até setembro, quando o país terá um risco de ficar isolado", informou, ao ressaltar que "o Brasil está sendo olhado nesse instante como um ninho de variantes, um centro de multiplicação de variantes". 

Ele também informou que está dialogando com a Organização das Nações Unidas (ONU) e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para aquisição de mais vacinas. "Temos agenda marcada na próxima semana com o Reino Unido, com a Universidade de Oxford, que nos deve 11 milhões de doses no contrato com a Fiocruz. Conversei ontem com a Embaixada da China. Eles já estão mantendo o cronograma com o Butantan e com a Fiocruz e agora o pedido é para que eles possam nos oferecer pelo menos 30 milhões de doses, ou doses prontas ou IFA para o Butantan para que a gente possa ter mais produção", destacou. 

Governador do Piauí, Wellington Dias em live do  Grupo Perrogativas | FOTO: Reprodução

Para Wellington Dias, a má gestão no período da pandemia provocou a tragédia de mortes em decorrência da doença.

"O fato é que o Brasil não fez uma coordenação nacional, não segue o plano estratégico nacional, não segue a ciência. Isso significa não ter um planejamento para medir transmissibilidade do coronavírus; não acompanha a situação em cada lugar, não fez um plano que garantisse que não faltasse oxigênio, medicamentos, não adotou medidas preventivas como os outros países fizeram. O resultado, eu cito um dado que diz tudo. O mundo está completando 3 milhões e 600 mil óbitos, no Brasil, cerca de 470 mil óbitos. Ou seja, o Brasil tem 2,7% da população mundial e responde por mais de 13% dos óbitos no mundo. O Brasil, o que tivemos de óbito é 4 vezes a média mundial. isso já mostra o tamanho da tragédia que tivemos no Brasil", explicou. 

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