Líder do Consórcio Nordeste, o governador Wellington Dias (PT), cobrou mais empenho do presidente Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Em entrevista para a Rádio A Tarde FM (Bahia), o líder estadual voltou a defender um valor maior do auxílio, impondo que o Brasil precisa de duas "vacinas": uma contra a Covid e outra contra a "fome".
"É uma situação que não se trata de disputa política. O povo brasileiro compreende cada vez mais que precisa de duas vacinas: Uma contra o Coronavírus, que precisa ser mais célere e que imunize mais pessoas, e a outra vacina é contra a fome através do auxílio emergencial. As duas salvam vidas", disse.
O petista afirma que não entende o valor ter sido reduzido no pior momento da pandemia, conclamando para uma mudança de rumo. "No ano passado o Governo Federal encaminhou um projeto que queria pagar R$200 de auxílio e através do debate promovido pela oposição elevaram o valor para R$600. Isso foi fundamental. Por isso que não compreendo as baixas dos valores com uma situação grave que foi o intervalo entre os pagamentos", afirmou.
De acordo com o governador piauiense, 'a fome não tira férias'. "Tivemos o benefício até dezembro, com o país em um estado de calamidade, e depois não há mais pagamentos sendo que a fome não tira férias".