O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou ontem que vai permanecer no cargo até o fim do ano, desistindo de disputar uma vaga no Senado. Ele disse ainda que será o coordenador no Nordeste da campanha da ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
Sobre sua própria sucessão, Dias disse que vai se empenhar para chegar a um nome de consenso em sua base aliada. A ideia de palanque único nos Estados em favor de Dilma é defendida pelo presidente Lula.
"A decisão de quem encabeça a chapa será minha. Eu assumir essa responsabilidade com os partidos", afirmou Dias.
A base governista contabiliza até cinco nomes na disputa: o vice-governador Wilson Martins (PSB), o senador João Vicente Claudino (PTB), o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), o secretário de Educação, Antonio José Medeiros (PT), e o ex-secretário de Fazenda Antonio Neto (PT).
Ao desistir do Senado, Wellington Dias fica sem cargo a partir de 2011. A expectativa entre seus aliados é que, em caso de vitória de Dilma, o petista seja presenteado com um ministério. "Ele é um grande nome, não apenas a título de compensação, mas pela competência", disse o pré-candidato João Vicente Claudino.
Na oposição a Dias, o principal nome cotado ao governo é o prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB). Ele disse que vai decidir se deixa o cargo para disputar a eleição até o dia 31.