Antes de mais uma incineração de drogas, os delegados, escrivães e os agentes da DEPRE, receberam a visita da promotora de Justiça Lúcia Rocha e do juiz Almir Tajra. Eles atuam junto à 7ª Vara Criminal e perceberam que a estrutura da delegacia é inadequada para proporcionar uma razoável condição de trabalho.
"Se a delegacia é esta, necessário se faz que o Governo do Estado faça uma delegacia mais adequada e essa ainda não está adequada", disse a promotora. Já o delegado Menandro Pedro, também falou sobre as condições no cotidiano da delegacia. " Nós temos 99% dos veículos da DEPRE, são veículos autorizados pelo Ministério Público, pelo juiz Almir da 7ª Vara Criminal e pelo Dr. Luiz Moura da Central de Inquéritos. Esses veículos também são utilizados por entidades terapêuticas", disse.
Hoje aconteceu a terceria incineração neste ano de 2016, feita pela Secretaria de Segurança e liberada pela Justiça. Foram 320 quilos, sendo 250 quilos de maconha e 70 quilos de cocaína. Tudo fruto de apreensões em 2015 e 2016. Este ano já foi destruída pelo fogo, uma tonelada. As apreensões ocasionaram em prisões de bandidos e a indisponibilidade de fazendas, chácaras e sítios.
Cerca de R$ 1 milhão está sendo depositado junto à Justiça do Estado do Piauí. Esse dinheiro poderia auxiliar na compra de equipamentos e melhorias na Delegacia da DEPRE. "Essas drogas matam e destroem família. Nós hoje estamos destruindo essa droga que estava acabando com vidas de pessoas. crianças, adolescentes, jovens, adultos e até idosos", disse Menadro Pedro, da DEPRE. A incineração foi feita em uma cerâmica em Teresina, com a participação das autoridades que participam diariamente do combate ao tráfico de drogas no Estado.