Acontece nesta sexta-feira, dia 30, a última audiência dos 8 acusados da morte do cabo Claudemir Sousa, assassinado a tiros no momento em que saia de uma academia na Av. Principal do bairro Sacy, na zona Sul de Teresina. O crime ocorreu no dia 06 de dezembro de 2017.
A primeira audiência dos acusados ocorreu no início de junho e foi retomada hoje, que é também conhecida como fase inicial, que é para saber se os indiciados pelo crime irão a Júri Popular. O promotor de Justiça Regis Marinho, que está à frente do caso, explica quais os acusados negaram as acusações e fala dos próximos passos.
“A acusação vai continuar com a construção de sua tese, trabalhando com as provas que foram colhidas durante a feitura do inquérito policial e com as provas que foram trazidas oralmente durante estas audiências. Nós também estamos aguardando certas pericias, que foram requeridas na denúncia e o conjunto de todas essas provas vão fundamentar um juízo de valor acusatório, a ser formulado por este representante”, afirmou.
Segundo o promotor, não há possibilidade de só metade dos acusados irem a Júri Popular. “Essa possibilidade ocorre em tese, porque todo processado por crime de homicídio pode vir a ser impronunciável. Neste caso, eu como representante do Ministério Público vou requerer os 8 denunciados sentem no banco dos réus, do 1° Tribunal do Juri”, acrescentou o delegado.
Os denunciados foram: Leonardo Ferreira Lima, Maria Ocionira Barbosa de Sousa, José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena, Igor Andrade de Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira e Francisco Luan de Sena.
Wesley Marlon, apontado como executor do crime, negou as acusações. “O Wesley possuía uma tornozeleira eletrônica, que faz monitoramento dos passos de quem a utiliza. Então, ele usava e está aí a prova de que ele estava no local do crime na data do crime. E há outras provas orais que servem como juízo de valor acusatório”, acrescentou o promotor.