A discórdia em torno do comando da Arquidiocese de Campo Maior teve início em junho deste ano. Um grupo de pessoas que pede a saída do Arcebispo Dom Eduardo da Paróquia.
Jovens que realizavam estudo demolay, na Maçonaria, entre 12 e 21 foram repreendidos durante a preparação para uma cerimônia de crisma, para optarem entre fazer a crisma ou seguir na formação de futuros maçons.
A atitude não foi bem aceita por parte da sociedade de Campo Maior.
“Na realidade nós só temos muito a lamentar essa atitude. Em outros lugares que já visitei o relacionamento entre igreja e maçonaria é bom, onde há o respeito ao próximo. Em relação do grupo de estudo demolay, esses jovens estavam apenas procurando a crisma” disse o Maçom Antônio de Pádua.
O grupo fez uma abaixo assinada com a assinatura de 200 pessoas pedindo a saída de Dom Eduardo da paróquia de Campo Maior.
O pedido foi encaminhado ao vaticano também com a denúncia da venda de terrenos da paróquia advindos de doações, sem a devida prestação de contas da aplicação do recurso dos imóveis.
O historiador João Alves foi proibido de fazer leitura durante missa, não pode mais fazer parte da coordenação dos festejos de Santo Antônio, nem de participar nos encontros de casais.
“A situação do bispo é bem difícil aqui em Campo Maior. Ele não é aceito e os pobres tem medo dele, ele não visita ninguém e ninguém o visita. Ele é muito grosseiro e irônico, falta afetividade e é um homem sem delicadeza e não é isso que o pessoal quer. A festa de Santo Antônio é feita pela maçonaria e isso nunca foi problema. Ele marca o grupo Demolay e acusa só jovens de serem endemoniados”, disse João Alves.
O Bispo não foi encontrado e nenhum representante da Paróquia foi autorizado a falar sobre o assunto.
Em um documento escrito, dom Eduardo afirma que as denúncias de maus-tratos se tratam de fofoca e que o dinheiro da venda dos imóveis será utilizado na reforma do Centro Pastoral da cidade.
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