Um problema que atinge milhares de brasileiros: o senhor Francisco José, de 65 anos, sofreu um acidente em 2005 e teve a clavícula quebrada, chegando a passar 40 dias na UTI.
No corpo ficaram algumas marcas: crânio achatado, clavícula quebrada e o baço retirado. Ele deu entrada no Seguro DPVAT para ter custeado o tratamento, mas foi tarde demais.
Para obter o Seguro o interessado deverá recorrer aos Correios ou então a uma companhia de seguro. Esta última, foi a opção do Sr. Francisco José. Hoje, três anos depois, com muita burocracia, ele ainda não conseguiu.
“Eu tenho certeza que esse dinheiro está na mão de alguém. Quando eu fui lá, foi informado que eu não tinha mais direito porque já havia prescrevido o meu pedido”, disse a vítima ao exibir uma sentença do dia 28 de junho de 2011 que confirma que sua ação foi extinta, o que lhe deixa indignado com a Justiça.
Para o vice-presidente da Comissão de Trânsito da OAB, Gilvan Prado, seu francisco deve dar entrada a procedimentos iniciais, a iniciar novamente pelo Instituto Médico Legal (IML). “A qualquer momento ele pode ingressar com uma nova ação, pois a ação anterior já foi devidamente arquivada. Eu sugiro um exame de corpo de delito para se saber as sequelas. A ação deve ser diferenciada para reparação de danos.”
O caso do Sr. Francisco alerta também para outras práticas cometidas por golpistas que se aproveitam do desconhecimento das vítimas e acabam embolsando o benefício, que em caso de óbito chega a R$ 13 mil.
Danos pessoais de veículos automotivos via terrestre. “Há que se tomar cuidado para não terminar entregando o benefício na mão de oportunistas”, conclui o vice-presidente.