O presidente nacional do Partido Progressista (PP), senador Ciro Nogueira, durante entrevista ao vivo no Agora da Rede Meio Norte, negou rompimento com o governador Wellington Dias (PT), mas pediu "respeito". O senador, que visitou o Hospital de Urgências de Teresina (HUT), também comentou sobre a polêmica envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde.
Ciro falou sobre o encontro ocorrido na manhã de hoje que reuniu várias lideranças políticas. “Pessoas que já trabalharam pelo estado e que já foram nossos aliados no passado e outros que continuam como aliados. O importante mesmo é poder sair dessas discussões com mais vontade para fazer muito pelo estado do Piauí e pela cidade de Teresina e realizar o sonho daquilo que nós prometemos em 2014 e 2016 e para que possamos chegar com representatividade no ano de 2018”, afirmou.
O senador, durante discurso, negou rompimento com o governador Wellington Dias, embora tenha pedido “respeito ao PP”, partido do qual é presidente. “Eu acho que não só ao PP, mas todo partido político. Se passou uma imagem que o partido estivesse condicionando apoio ao governador Wellington, sendo que nós já estamos com ele desde quando foi terceiro colocado para prefeito de Teresina, quando ele iniciou ainda, quando estava isolado. O partido apoiou e nós nunca fizemos exigência nenhuma e ele pode até vir me desmentir em público se algum dia exigi algum cargo”, esclareceu.
“O Partido Progressista não está apoiando nenhum, seja esse governo de Wellington Dias, seja o prefeito de Teresina. Quem não acompanhou os últimos quatro anos das eleições que reelegeram o prefeito de Teresina, que nós apoiamos sua administração, mas que nós não queríamos cargo naquela época. Nessa segunda gestão passamos a ter algumas indicações por escolha pessoal do prefeito. Então, o PP não quer nenhum cargo há mais do que ele já tenha. Nós queremos respeito aos cargos que nós temos para que essas pessoas possam desenvolver um bom trabalho, que é muito mais importante, para que os nossos gestores possam receber os benefícios e que sejam bem tratados. Então, isso é muito mais importante”, explicou.
Ciro ainda falou sobre rumores de que havia pressão dentro do próprio partido para o rompimento com o governador. “Não vou negar, sou um político transparante, exite problema na militância do PT, PP e existe aquele probleminha da questão da votação do impeachment, e o choque nas eleições municipais. O projeto que nós temos, quero ressaltar que não estamos chegando hoje no governo, nós elegemos o governador e nada mais justo que sejamos respeitados. A Secretaria de Saúde foi oferecida ao partido e depois o governador mudou com aquela história e ele tem mais que direito de fazer isso. O que mais nos chateou foi essa imagem, como se nós estivéssemos chantageando o governador”, disse.