O delegado Kleydson Ferreira, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), em entrevista ao vivo no Agora da Rede Meio Norte, afirmou que os compradores de gabaritos das provas do concurso da Polícia Militar, ocorrido no domingo (09), foram lesados pelas duas quadrilhas, do Ceará e Pernambuco, que comercializaram os gabaritos.
“Duas pessoas foram autuadas em flagrante por portarem o gabarito das provas. A gente na manhã de hoje verificou, confrontou o gabarito com o oficial e foi contatado que só duas questões correspondiam, então houve provavelmente um golpe por parte de quem comercializou esses gabaritos para essas pessoas”, afirmou.
De acordo com o delegado, os suspeitos não informaram o valor que pagaram pelo gabarito. “Eles informaram que compraram os gabaritos, só que não disseram os valores. Eles afirmaram que compraram o gabarito de uma pessoa do estado do Pará", acrescentou.
Os 15 presos não são do Piauí, mas sim dos estados de Pernambuco, Pará, Ceará e Maranhão. Para o delegado, trata-se de uma quadrilha de fora tentando fraudar concursos aqui no Estado.
“Acredito que essas pessoas não acompanharam o trabalho da Polícia Civil no sentido de combate à fraudes em concursos públicos. Eu acredito que elas vieram com essa intenção, no entanto, a polícia agiu de forma enérgica e conseguiu inibir esse tipo de prática criminosa”, enfatizou.
Dentre os presos, conforme o delegado, 7 foram autuados por formação de quadrilha. Seria, conforme o delegado, duas quadrilhas, sendo uma do Ceará e outra de Pernambuco.“Algumas pessoas já estavam sendo acompanhadas pela polícia e na data de ontem só se confirmaram a atuação delas no sentido de tentar fraudar o concurso”, disse.
O inquérito, diante das provas e prisões, deverá ser concluído em 10 dias. “Sim. Nós temos 10 dias para concluir os que estão presos e 30 dias em relação aos que estão soltos”, finalizou.