O sistema prisional do Piauí é semelhante ao do resto do Brasil, o principal problema é a superlotação. Na Casa de Custódia, por exemplo, a capacidade é para até 350 presos enquanto abriga atualmente 900.
O resultado da superlotação são motins e rebelião, tentativas e fugas. Neste ano, 13 detentos já foram mortos no sistema presidiário do Piauí. Vilobaldo Carvalho, presidente do Sinpoljuspi (Sindicato dos Agentes Penitenciários) acredita que o sistema chegou ao seu maior grau de periculosidade. Ele defende que sejam realizadas obras nos presídios e concursos públicos para agentes penitenciários.
“A superlotação se grava dia após dia e o sistema se encontra em colapso. O governo não consegue dar respostas na questão de concurso público em termos de emergência, precisamos de pelo menos 500 novos agentes”, disse Vilobaldo Carvalho.
O governo comunicou que irá acontecer um concurso para agentes penitenciários. “Já estamos com um concurso a vista e o edital deve sair nos próximos dois meses. As obras acontecem num ritmo mais lento, porque tem presos dentro. Agora vamos ver com empresas as reformas de forma mais urgente”, disse o diretor de presídios.