Coronel Lídio, Comandante da Polícia Militar, concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira (22) no Programa Agora, onde fez considerações sobre policiamento e segurança pública no Estado do Piauí.
Policiamento ostensivo no interior do Estado
“A questão da violência e ataque as agências financeira não acontece apenas no Piauí, é em todo o Brasil. Mas se fizermos uma análise, todos esses meliantes já forma presos pela polícia militar, a questão é que há brechas na lei, eles são soltos e continuam fazendo. Mas, nós sabemos quem são”, declarou.
Aplicação da Lei em benefício de bandidos
“Entrei no comando da polícia com muita vontade. Podemos observar o trabalho árduo dos policias dia e noite e o que nos dói é ver também bandidos brincando com a cara da sociedade. Não se justifica o Brasil perder turismo para outros países que não são tão lindos como Brasil. A questão é que a segurança pública deixa a desejar. Mas eu estou tranquilo porque fiz coisas que muita gente não fez, colocando policiais nas ruas, tratando os policiais com dignidade, ajudando com a polícia comunitária e capacitando os policiais com cursos. Então estou ciente de que fiz minha parte, estou satisfeito. Mas essa questão eu espero que seja resolvida com uma noiva legislatura com o Código Penal, Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição”, disse.
Estrutura e efetivo
“Hoje a polícia militar está muito bem na questão de armamento e equipamento. O estado do Piauí tem mais de 3 milhões de habitantes, então precisaríamos de cerca de 5 mil homens trabalhando no policiamento intensivo. Mas junto a isso tem que ter também educação, família, igreja, tudo isso tem que se juntar. Além disso, a aplicação da lei em benefício da população”, pontuou.
Desafios
“Peguei o comando militar por apenas nove meses, mas a questão operacional é um desafio, porque temos que fortalecer a instituição em todo o Piauí. Os governantes precisam ter um olhar diferente para a segurança pública. Os homens estão prontos para trabalhar, mas o Estado tem que dar condições”, afirmou.
Acompanhamento por instituições
“Nos meus 31 anos de serviço nunca vi uma instituição de acompanhamento especial na casa de um policial. Eu não sou a favor da morte de bandidos, mas acho que eles precisam passar pelo que fez. Nós trabalhamos para defender a sociedade, e quando um policial morre, dificilmente a família recebe acompanhamento”, declarou.
Promoções
“Os alunos que estão aguardando vagas, estão aptos a servir a polícia militar. Tenho conversado com o futuro Comandante da polícia e ele tem ótimos projetos para a instituição e eu desejo que ele tenha muito sucesso na execução desses projetos”,
Coronel Lídio, destacou o policiamento intensivo nas ruas como o destaque no período em que esteve no comando.
“A população quer mesmo é ter segurança”, finalizou Coronel Lídio.