Delegada Andréa Magalhães defende a existência de eleições para cargo de delegado geral

Delegada Andréa Magalhães defende a existência de eleições para cargo de delegado geral

Na tarde desta sexta-feira (08), a presidente do sindicato dos delegados Andréa Magalhães concedeu uma entrevista ao programa Agora e repercutiu mais uma vez os problemas internos que acontecem na polícia piauiense. 

Segundo ela, o plano que foi criticado, é para o bem da sociedade. "Nós estamos trabalhando no plano sim, acreditamos em uma boa proposta para sociedade, uma vez que essa necessidade surgiu da própria população e nós como operadores do direito não podemos nos sair, pelo contrário, temos que dar um apoio, temos que trabalhar com transparência, simplicidade é isso que o povo quer. O povo pede segurança e é a nossa obrigação.

O problema na central está pior, apenas pegaramos os presos e colocaram em outras delegacias, eu acredito que a população já tem consciência do que é verdade e o que é mentira. Eu tenho obrigação de cobrar as condições de trabalho, a central é uma delas. As vezes é muito melhor ter as imagens porque valem mais que mil palavras. A nossa preocupação sempre foi e sempre será em prol da segurança pública, vamos bater na tecla de que não estamos satisfeitos e tentar encontrar uma solução", declarou.

Sobre o imbate com o delegado geral James Guerra, a delegada afirmou que não vai dar continuidade a discussão e defende uma eleição para o cargo de delegado. "Não fica bem pra mim discutir pessoas, eu discuto ideias, a gente quer discutir segurança, institucionalizar melhor o processo civil, a minha ideia sempre foi essa. Eu acho que toda mudança é saudável, eu estou aqui porque eu fui eleita, a gente também quer uma oportunidade e o delegado geral está há muitos anos no cargo, a gente sugere que eles legitimem essa permanência e também que se estabeleça um período de mandato, porque nenhum mandato tem que ser para sempre, eu estou na presidência, ano que vem outro colega pode concorrer ao pleito, como é o ciclo da vida. Eu não vou parar, essa é a minha profissão, hoje é o meu dever como delegada e representante de classe.", declarou.


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