A proposta orçamentária prevista para 2017 é de pouco mais de 9 bilhões de reais para as despesas do Estado com todos os órgãos e poderes. Em reunião realizada na Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Piauí, reajustes foram reivindicados pelos poderes estaduais.
Segundo o secretário de Planejamento Antonio Neto, o Estado não terá condições de aumentar os recursos conforme as reivindicações feitas. A previsão do crescimento da receita é negativa e não ultrapassa 2% de acréscimo. "A receita prevista para esse ano, comparando 2016 com 2017, vai crescer em torno de 2%. Esse valor é o que nós estimamos para as repartições e demais poderes", destacou Neto.
Segundo informações da Secretaria de Planejamento do Estado, as dificuldades se arrastam desde 2015 para manter em dia o pagamento da folha dos servidores. "Estamos em situação de crise fiscal em vários Estados. O Rio de Janeiro está quebrado por que não tem condições de pagar fornecedores e servidores. O Rio não conseguiu gerir bem o seu orçamento. É uma crise grande de receita e temos esses exemplos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e até São Paulo, estão tendo muitas dificuldades. Nós do Piauí temos que ter o maior cuidado para que em 2017 a gente não atrase salário e deixe de cumprir compromissos. Mesmo com as dificuldades, estamos mandando um orçamento viável dentro da realidade que é possível para o Estado", finalizou.