Flaviana voltava de férias do Maranhão no último dia 15 de dezembro quando o ônibus em que ela se encontrava colidiu comum caminhão na altura do município de Monsenhor Gil. Ela e outras seis pessoas morreram carbonizadas.
Dezoito dias se passaram e o corpo de Flaviana ainda não foi sepultado pois o Instituto Médico Legal não conseguiu identificar o corpo da vítima, visto que essa identificação só pode ser feita com exame mais aprofundado que não é realizado pelo IML do Estado do Piauí.
O governo do Piauí alega não ter condições para encaminhar o corpo a fim de que seja realizado esse exame em outro Estado, o que deixa a família de Flaviana em condição desesperadora.
“O que eles dizem é que o IML não tem condições de levar os corpos. Eles dizem que precisam mandar um dos técnicos juntos e não há dinheiro para isso. Nós também não podemos arcar com isso. Eu espero que o Estado possa dar condições para que eles façam isso. Enquanto isso ficamos sofrendo, todo dia, pois sabemos que o corpo dela está lá no IML, mas não podemos fazer nada”, disse Luiz Gonzaga, pai da vítima.
Os pertences de Flaviana foram guardados pela família, estão completamento destruídos.
O diretor do IML declarou que na manhã da última sexta-feira (02) houve a liberação de quatro corpos para Brasília, entre eles o corpo de Flaviana.
“Entramos em contato com um grande parceiro nosso, Dr. Arthur da Polícia Federal, e ele nos confirmou que o laboratório está pronto para receber esses corpos. Agora vamos avaliar quais peritos irão e providenciar diárias. Não posso dar uma data específica para realização do exame, mas posso dizer que está bem próximo”, declarou Antônio Nunes, diretor do IML.