A diminuição do período eleitoral, a limitação dos gastos dos candidatos e a diminuição no tempo de televisão foram algumas das mudanças trazidas pela reforma eleitoral de 2015.
As mudanças obrigaram as agências publicitárias a se adequarem a uma nova abordagem na hora de vender a imagem dos candidatos.
"Nós tivemos que montar uma equipe interna muito boa, que conhece, engajada. Só que o principal para ter esse atendimento é contar com a militância, ou com a equipe local do próprio candidato, que fazem muita diferença na hora de trazer a informação e potencializar essa informação”, explicou o publicitário Alex Nastácio.
Os candidatos também tiveram que se adequar à essa nova realidade, tendo que apostar cada vez mais no contato com os eleitores.
“Os candidatos vão ter que fazer um corpo a corpo, uma campanha olho no olho, porque o tempo é muito curto, os recursos são bem menores e isso significa dizer que o eleitor tem a oportunidade de se aproximar mais com o seu candidato, poder dialogar mais, questionar mais e conhecer suas propostas e seus projetos para o município”, explicou o cientista político Francisco Mesquita.